20061114

Lenda de São Martinho...


Na data a que estamos, deixo estas palavras com cheirinho a castanhas assadas...
É a lenda de São Martinho que fica sempre bem recordar nesta altura do ano...
Para que não esqueçamos o quanto é importante estender a mão e aquecer os dias daqueles que mais precisam...


"Num dia tempestuoso ia São Martinho, valoroso soldado, montado no seu cavalo, quando viu um mendigo quase nu, tremendo de frio, que lhe estendia a mão suplicante e gelada.
S. Martinho não hesitou: parou o cavalo, poisou a sua mão carinhosamente na do pobre e, em seguida, com a espada cortou ao meio a sua capa de militar, dando metade ao mendigo.
E, apesar de mal agasalhado e de chover torrencialmente, preparava-se para continuar o seu caminho, cheio de felicidade.
Mas, subitamente, a tempestade desfez-se, o céu ficou límpido e um sol de Estio inundou a terra de luz e calor.
Diz-se que Deus, para que não se apagasse da memória dos homens o acto de bondade praticado pelo Santo, todos os anos, nessa mesma época, cessa por alguns dias o tempo frio e o céu e a terra sorriem com a benção dum sol quente e miraculoso."

Obrigada pela ideia maninho ;)

2 comentários:

Anónimo disse...

Olhá castanha quêtinha!!! São boas e quêtinhas!!...diz-se que s. martinho fez isso...mas oh susaninha, achas que um soldado caminhando numa chuva torrencial, ia caminhar "de felicidade"? Quanto muito ia-se sentir bem porque fez uma boa acção! Mas n era motivo de felicidade. percebes? As pessoas têm memória curta susana, esquecem sempre aquilo que se faz de bom, para escolherem o caminho mais fácil. O caminho da inveja, e do desprezo por aquilo que os outros fazem de bem, para depois dizerem mal. Quantas pessoas nós conhecemos que praticaram o bem? E quantas nós sabemos que fizeram o mal? O bem nunca se sabe, porque é humilde. O mal, sabe se sempre.

Anónimo disse...

Grande maninha. Não sei onde foste buscar a ideia de escrever esta história mas foi muuuuuuuito boa ideia.
Realmente quem é bom é sempre bom, mesmo quando a sua profissão é matar.
Jocas