"Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
[...] Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada."
Sei que nunca lerás este post que a ti te dedico...
No entanto é esta a Súplica, de Miguel Torga, que te faço... pode ser que tropeces nela um dia, por entre as tuas pesquisas e a preguiça pela leitura...
[img. de Leonardo Merçon, retirada daqui]
3 comentários:
Visitando pela primeira vez!
Palavras ditas,escritas,qdo cai no universo sempre chega ao seu destinatário.
beijooo.
É só o meu poema preferido do Torga, esse e o Sísifo, aquele que diz "de nenhum fruto queiras só metade".
Um beijinho meu grilo falante! =)
*
Silêncio, Silêncio... Palavras... Silêncio.
O silêncio é a música que rege o universo, as palavras tentam sair um pouco da rotina.
Bacana poder passar aqui!
Até!
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