Ano Novo... Posts novos...
Pelo menos assim eu espero!
Sempre que vem um novo ano, prometemos imensas coisas: que é este ano vamos arrumar o quarto, que vamos visitar aquele amigo de longa data, que vamos por em ordem aquele monte de folhas e que vamos ser menos preguiçosos e resmungões...
Mas o ano passa e nada muda, por isso não vou fazer grandes promessas para este ano!
Prometo apenas que vou tentar ser mais assidua nos posts ;)
Começo então este ano por deixar estas palavras de Almada Negreiros:
“Pede-se a uma criança: Desenhe uma flor! Dá-se-lhe papel e lápis. A criança vai sentar-se no outro canto da sala onde não há mais ninguém. Passado algum tempo o papel está cheio de linhas. Umas numa direcção, outras noutras; umas mais carregadas, outras mais leves; umas mais fáceis, outras mais custosas. A criança quis tanta força em certas linhas que o papel quase não resistiu. Outras eram tão delicadas que apenas o peso do lápis já era demais.
Depois a criança vem mostrar essas linhas às pessoas: Uma flor!
Contudo, a palavra flor andou por dentro da criança, da cabeça para o coração e do coração para a cabeça, à procura das linhas com que se faz uma flor, e a criança pôs no papel algumas dessas linhas, ou todas. Talvez as tivesse posto fora dos seus lugares, mas, são aquelas as linhas com que Deus faz uma flor!”
Às vezes aqueles que nos rodeiam querem transmitir-nos algo, mas nós nem sempre estamos atentos ou então colocamos as nossas expectativas mais alto do que talvez deveríamos.
Às vezes as linhas estão lá, mas não vemos por alguma razão ou desculpa aparente.
Não é por essas linhas não estarem ordenadas da forma como costumamos ver uma flor, que deixem de simbolizar uma flor para quem as desenha...
Às vezes as linhas estão lá, mas não vemos por alguma razão ou desculpa aparente.
Não é por essas linhas não estarem ordenadas da forma como costumamos ver uma flor, que deixem de simbolizar uma flor para quem as desenha...
1 comentário:
Mais uma vez, estou de acordo. Bom Ano Novo minha amiga. ;)
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