"Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e,
conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
Já não podemos dizer nada."
Este trecho de "No caminho com Maiakóvski" é de Eduardo Alves da Costa.
Apesar de encontrarmos por diversos sites este poema completo (também devido a toda a controvérsia que houve sobre ele, pois, durante um bom tempo, pensou-se que este poema era da autoria de Bertolt Brecht e Vladimir Maiakóvski) gostaria apenas de partilhar esta parte do poema, para relembrar que ficamos sempre à espera que as coisas aconteçam por si, que deixamos que muitas situações se arrastem, quando devíamos marcar a nossa presença e exprimir a nossa opinião (seja a que nível for)...
Pode ser que este poema inspire os meus (in)fiéis leitores mais oprimidos a dizerem o que sentem quando realmente precisam de exprimi-lo...
Apesar de encontrarmos por diversos sites este poema completo (também devido a toda a controvérsia que houve sobre ele, pois, durante um bom tempo, pensou-se que este poema era da autoria de Bertolt Brecht e Vladimir Maiakóvski) gostaria apenas de partilhar esta parte do poema, para relembrar que ficamos sempre à espera que as coisas aconteçam por si, que deixamos que muitas situações se arrastem, quando devíamos marcar a nossa presença e exprimir a nossa opinião (seja a que nível for)...
Pode ser que este poema inspire os meus (in)fiéis leitores mais oprimidos a dizerem o que sentem quando realmente precisam de exprimi-lo...
2 comentários:
Sabes que mais...é assim que sinto que o nosso actual governo está a querer aos portugueses. E mais não digo!!
Sabes que mais...é assim que sinto que o nosso actual governo está a fazer aos portugueses. E mais não digo!!
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